Taser Sues Second Life Virtual World Creator Over Gun SalesApril 20 (Bloomberg) -- Taser International Inc. filed a trademark-infringement lawsuit against the Second Life online virtual world creator over claims it sells unauthorized virtual versions of its electric stun guns.
Taser, the world’s biggest maker of stun guns, claims San Francisco-based Linden Research Inc. is damaging the company’s reputation and hurting its sales by allowing virtual weapons to be sold online under the Taser brand name, according to a 102- page complaint filed April 17 in federal court in Phoenix.
Linden and third-party companies such as Virtualtrade LLC, which also was sued, are “selling virtual weaponry in a fully fledged copy of plaintiff’s real ones for use in the Second Life computer simulation,” Taser, based in Scottsdale, Arizona, said in the complaint.
This is critical because if Linden wins, it determines Linden provides ISP services (I mean, transport services), not content services. If Linden loses, it's as if suddenly a telecom company is sued everytime I utter something on the phone. Stranger things have happened in the US... Still, since US justice is based on court precedent, this makes it a process like this one extremely important - and relevant for virtual worlds based on end-user content.
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A Taser processa a criadora do mundo virtual Second Life devido à venda de armas20 de Abril (Bloomberg) -- A Taser International Inc. registou um processo judicial por infracção de marca comercial contra a empresa criadora do mundo virtual on-line Second Life, afirmando que esta vende versões não autorizadas das armas eléctricas da Taser.
A Taser, na qualidade de maior fabricante mundial de armas de atordoamento, afirma que a Linden Research Inc., com sede em São Francisco, lhe prejudica a reputação e as vendas, ao permitir que sejam vendidas on-line armas virtuais com a marca Taser, numa argumentação de 102 páginas, registada a 17 de Abril num tribunal federal em Phoenix.
A Linden Research e outras empresas, como a Virtualtrade LLC, que também foi acusada no processo, estão a “vender armamento virtual sob a forma de uma cópia integral das armas reais do queixoso para uso na simulação informática Second Life”, afirma na queixa a Taser (com sede em Scottsdale, Arizona).
É um momento decisivo porque se a Linden ganhar fica estabelecido que está a fornecer serviços de acesso à Internet (ou seja, de portadora), não serviços de conteúdo. Se a Linden perder, é como se de repente uma empresa de telecomunicações puder ser processada sempre que digo algo ao telefone. Já aconteceram coisas mais estranhas nos EUA... E como a justiça norte-americana se baseia em precedentes legais, tal circunstância faz com que um processo como este seja extremamente importante - e relevante para todos os mundos virtuais que se baseiem em conteúdo produzido pelos utilizadores.
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