Last March, a post by Nelson Zagalo drew my attention to Jesse Schell's presentation at DICE 2010 about how we can be on the road to rendering our everyday lives into game pieces - getting points for brushing our teeth, for instance. Raph Koster, well-known virtual world personality of Ultima and Metaplace fame, had a nice piece about it, too.
In the past few days I've been reading Daniel Suarez's first novel, Daemon, and just now started to read the follow-up, Freedom. And it's amazing as Schell's ideas are already being put to a brutally honest piece of reasoning by Suarez.
Can democracy survive the absolute prevalance of information about our everyday lives? Is humanity on the verge of changing its civilizational status quo as result of it? Whatever the answers may be, these two books (particularly the second, Freedom, which dwells on the developments, rather than presenting the idea) serve as compelling food for thought on the matter. Thanks immensely to Second Life co-creator, Cory Ondrejka, for mentioning Daemon on a Twitter post months ago, and by mere chance drawing my attention to this book in those milleseconds of attention each Twitter post may eventually get.
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Em Março passado, um texto do Nelson Zagalo chamou-me a atenção para a apresentação de Jesse Schell na DICE 2010, sobre como podemos estar a caminho de converter o nosso quotidiano em peças de jogo (por exemplo, receber pontos por escovar os dentes). Raph Koster, uma figura bem conhecida nos mundos virtuais, famoso pelo envolvimento nos jogos Ultima e no sistema Metaplace, também escreveu um bom artigo sobre o tema.
Nos últimos dias, tenho lido o primeiro romance de Daniel Suarez, Daemon. Agora comecei a ler o seguimento, Freedom. E é espantoso como as ideias de Schell são já compostas num trabalho de raciocínio brutalmente frontal por Suarez.
Poderá a democracia sobreviver à omnipresença de informações sobre o nosso dia-a-dia? Estará a humanidade à beira de uma alteração no estado civilizacional, em consequência? Quaisquer que sejam as respostas, estes dois livros (especialmente o segundo, Freedom, que faz o desenvolvimento, mais do que só apresentar a ideia) servem de alimento apelativo para pensar sobre o assunto. Agradeço imensamente ao co-fundador do Second Life, Cory Ondrejka, por ter mencionado o Daemon num tuíte há alguns meses, tendo assim por mero acaso cativado a minha atenção para este livro, nesses milissegundos de atenção que cada tuíte pode acabar por ter.