Conforme bem noticiou o PalUP Ling no seu blogue, a 3Dconnexion, uma empresa da Logitech, anunciou que vai fazer funcionar os seus "ratos 3D" no Second Life.
Um trabalho com este objectivo foi precisamente desenvolvido entre a UTAD, a 3Dconnexion e a Logitech, por dois alunos finalistas de Informática, entre Fevereiro e Junho de 2007: Pedro Cardoso e Marco Melo. Fui orientador, em conjunto com Nuno Gomes (da 3Dconnexion) e Aidan Kehoe (da Logitech).
Cardoso, Pedro; Melo, Marco; Gomes, Nuno; Kehoe, Aidan; Morgado, Leonel (2007). Adapting 3D Controllers for Use in Virtual Worlds. In Barroso, João; Cunha, António; Godinho, Francisco; Bulas Cruz, José; Santos, Vítor (Eds.) DSAI 2007 - Proceedings of the 1st International Conference on Software Development for Enhancing Accessibility and Fighting Info-exclusion, ISBN 978-972-669-841-8, pp.27-30. Vila Real, Portugal: UTAD.
Os alunos fizeram uma aplicação que transformava as acções 3D sobre os "ratos" SpaceTraveler e SpacePilot em acções do avatar no Second Life. Só um senão: a rotação para a esquerda e para a direita avançava aos "solavancos", em vez de ser suave.
UPDATE: não haja confusões, o que a 3Dconnexion está a anunciar não tem nem uma gota do código feito pelos alunos; mas foi um primeiro contacto entre a 3Dconnexion e estas ideias. Só é pena os alunos não terem querido dar seguimento em mestrado ao trabalho, se calhar por esta altura já estaria um driver feito...
segunda-feira, abril 07, 2008
O princípio dos tempos antigos (II)
E quais foram os trabalhos práticos efectuados? Essencialmente dois à escolha: em Open Croquet (trabalho individual) ou em Second Life (trabalho de grupo). Fica aqui o enunciado do trabalho de grupo em Second Life. Foi efectuado em parte pelos alunos, mas não na totalidade:
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Doutoramento em Informática
Doutoramento em Engenharia Electrotécnica e de Computadores
Opção II: Desenvolvimento em Ambientes Virtuais
2005-2006
Proposta de trabalho prático – Desenvolvimento em Second Life
Neste trabalho prático pretende-se desenvolver, no mundo virtual Second Life, uma rede autoconfigurável de sensores, que quando distribuídos por uma área, detectem avatares e/ou objectos dentro de um raio de detecção limitado. Os sensores devem tomar conhecimento da presença uns dos outros, automaticamente, devendo a informação recolhida por cada um ser comunicada automaticamente aos demais.
A rede de sensores deve ter as seguintes características:
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Doutoramento em Informática
Doutoramento em Engenharia Electrotécnica e de Computadores
Opção II: Desenvolvimento em Ambientes Virtuais
2005-2006
Proposta de trabalho prático – Desenvolvimento em Second Life
Neste trabalho prático pretende-se desenvolver, no mundo virtual Second Life, uma rede autoconfigurável de sensores, que quando distribuídos por uma área, detectem avatares e/ou objectos dentro de um raio de detecção limitado. Os sensores devem tomar conhecimento da presença uns dos outros, automaticamente, devendo a informação recolhida por cada um ser comunicada automaticamente aos demais.
A rede de sensores deve ter as seguintes características:
- Um raio de acção limitado para realização da detecção (sugestão: 30 m).
- Para além dos identificadores dos avatares ou objectos detectados, os sensores devem recolher informações sobre a hora e local em que os detectaram (e, no caso dos objectos, devem ainda recolher a identificação do dono – “owner”).
- Cada sensor deve comunicar aos outros o seu início e fim de actividade, podendo estes ser definidos de formas diferentes. Exemplos de início: quando colocado no chão; quando tocado; quando colide com um avatar, etc. (só é necessário implementar um). Exemplos de fim: quando apagado; quando agarrado; após um limite de tempo; etc. (só é necessário implementar um).
- Cada sensor é responsável apenas por um tipo de detecção (avatar ou objecto): o tipo de detecção deve constar da informação comunicada entre sensores.
- A informação deve ser armazenada numa estrutura de dados que seja acessível quer directamente pelo utilizador, quer de forma programática por código (neste último caso, deve ser possível aceder-lhe de forma semelhante a um array, ou seja: indexado). Sugestão: armazenar cada elemento sob a forma de um Notecard ou outro objecto guardado nos “contents” dos sensores, em que o nome do Notecard indica o índice do array e o conteúdo de cada Notecard é o conteúdo do respectivo elemento do array.
O princípio dos tempos antigos (I)
No seguimento dos posts anteriores, aqui vai a descrição do que foi a primeira - realmente a primeira - experiência de ensino sobre o Second Life na UTAD.
De 14 a 16 de Dezembro de 2006, foi leccionada de forma intensiva a disciplina "Desenvolvimento em Ambientes Virtuais". Tratou-se de uma disciplina curricular opcional integrada nos planos de dois doutoramentos: Doutoramento em Informática (2005-2006) e Doutoramento em Eng. Electrotécnica e de Computadores (2005-2006).
A disciplina abordou dois ambientes virtuais diferentes: o Open Croquet e o Second Life.
Foi leccionada em colaboração entre mim (Andabata Mandelbrot), Micaela Esteves (Micaela Korobase, na altura com outro avatar), Ricardo Antunes (Ricardo Arcadia) e Filipe Santos (Martin Niles).
Tínhamos algumas cadeiras para os alunos, mas como se vê, passámos logo à produção de objectos e ao scripting... com algumas partículas à mistura.
Fica aqui a foto de grupo de alunos e docentes envolvidos:
Não guardei os nomes todos, mas penso que não me estou a enganar nestes: B3n Canto, Gud Gaudio, Calimero Alcott, Rose Bates, slname Alonzo, Helio Zsigmond, Mateus McLaglen, Anamar Margetts, a que se juntam os já mencionados Andabata Mandelbrot, Martin Niles, Ricardo Arcadia e ainda o antigo avatar (mantenho a privacidade) da Micaela Korobase.
quinta-feira, abril 03, 2008
O fim de um tempo... o princípio de novos tempos (III)
Eis a entrada para a zona de trabalhos, com instruções para os alunos:
Havia uma "pia" para cada grupo de alunos, estando as pias agrupadas por curso e por turma:
Depois, de entregues os objectos com código dentro de cada pia, passávamos à fase de recolha e correcção:
O tema do trabalho era fazer seis objectos, que pudessem ser agrupados por categorias 2 a 2. Cada objecto devia ser um "produto" de loja, que detectasse o interesse de um cliente (clicar no objecto) ou a proximidade de um potencial cliente (avatar no raio de 2 metros) e enviasse para cada caso um e-mail com os dados relevantes a um sistema de gestão de marketing em Windows.
Alguns alunos preferiram ir além da entrega dos objectos e deixá-los à mostra na zona livre, para todos os poderem testar. Ou até arrumá-los em "lojas". :-)
O fim de um tempo... o princípio de novos tempos (II)
O fim de um tempo... o princípio de novos tempos (I)
Hoje devolvi à procedência o primeiro terreno que deti no Second Life: 2048 m2 em Cocaine Island, onde se desenrolaram os primeiros trabalhos práticos de Laboratório de Informática III e Laboratório de TIC III na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Não foram as primeiras actividades (dessas, em 2006, conto falar a seguir). Mas foram as primeiras num terreno meu/nosso.
À esquerda, o terreno ao nível do mar, onde só estavam umas árvores, uma plataforma com teletransporte para a zona de trabalho lá nas alturas, e a sala de reuniões: um pequeno charco com uma cadeira de meditação, um colchão de ar e um trampolim de mergulho. Aqui teve lugar a primeira reunião entre UTAD, PT Inovação e Beta Technologies.
Eis a vista aérea do terreno. Desde 21 de Fevereiro de 2007, dois meses após as primeiras aulas... quase 1 ano após o meu registo inicial no Second Life.
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