No próximo dia 29 vou poder conhecer mais apaixonados por Tolkien, no ambiente académico do III Seminário "Tolkien - Construtor de Mundos", No Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
O meu tema será a relação do universo de Tolkien com os videojogos. Nem sempre (ou quase nunca) pacífica, mas profunda e sustentada.
É que se hoje em dia há conceitos transversais, como anões fortes e de trato difícil e elfos altos, com uma magia inerente, espécie de mito primordial deturpado em fadinhas vitorianas, a Tolkien isso se deve.
É que provavelmente não seria assim. Veja-se, por exemplo a diferença entre os elfos do Dragon Age (imagem da esquerda) e os elfos do Pai Natal (à direita).
O mesmo se constata nos anões. Tal como os elfos de Tolkien são encarados como um mito primordial que se concebe deturpado nos elfos natalícios e vitorianos, os anões são igualmente concebidos de igual forma. Aliás, na mitologia de Tolkien os anões foram criados antes dos elfos, por impaciência de Aulë, mas obrigados a esperar pelos primogénitos de Ilúvatar (os elfos), para enfim despertarem. Estes anões de Tolkien são complexos, próximos dos anões nas histórias da Europa Central e Setentrional, mas seriam esses a afirmar-se nos videojogos? Pela mesma altura que Tolkien começava a ser lido, com O Hobbit, entrava de rompante um filme de Disney... A Branca de Neve e os Sete Anões. E nesse filme, o conceito de anão é muito diferente. Mas já num dos primeiros videojogos, ADVENTURE, surgia dentro de uma caverna um anão que atirava um machado ao jogador... Bem longe do Soneca e do Dunga, claramente (até porque esses usavam picaretas).
Disto e de mais, enfim, poderei falar dia 29.
O meu tema será a relação do universo de Tolkien com os videojogos. Nem sempre (ou quase nunca) pacífica, mas profunda e sustentada.
É que se hoje em dia há conceitos transversais, como anões fortes e de trato difícil e elfos altos, com uma magia inerente, espécie de mito primordial deturpado em fadinhas vitorianas, a Tolkien isso se deve.
É que provavelmente não seria assim. Veja-se, por exemplo a diferença entre os elfos do Dragon Age (imagem da esquerda) e os elfos do Pai Natal (à direita).
O mesmo se constata nos anões. Tal como os elfos de Tolkien são encarados como um mito primordial que se concebe deturpado nos elfos natalícios e vitorianos, os anões são igualmente concebidos de igual forma. Aliás, na mitologia de Tolkien os anões foram criados antes dos elfos, por impaciência de Aulë, mas obrigados a esperar pelos primogénitos de Ilúvatar (os elfos), para enfim despertarem. Estes anões de Tolkien são complexos, próximos dos anões nas histórias da Europa Central e Setentrional, mas seriam esses a afirmar-se nos videojogos? Pela mesma altura que Tolkien começava a ser lido, com O Hobbit, entrava de rompante um filme de Disney... A Branca de Neve e os Sete Anões. E nesse filme, o conceito de anão é muito diferente. Mas já num dos primeiros videojogos, ADVENTURE, surgia dentro de uma caverna um anão que atirava um machado ao jogador... Bem longe do Soneca e do Dunga, claramente (até porque esses usavam picaretas).
Disto e de mais, enfim, poderei falar dia 29.